2009 JÁ COMEÇA DE OLHO EM 2010
(por Lukas Campagna, jornalista do jornal Tribuna do Povo)
Mal saímos de uma eleição e outra já se aproxima. Muitos podem não perceber, mas a eleição para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual já está a todo vapor.
Enquanto vemos Pedrinho Eliseu (DEM) e Agnaldo Píspico (DEM) assumirem a Prefeitura, ao mesmo tempo, temos notícias de que o PT está se articulando para que o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, seja inocentado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), sobre o caso de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, para lançá-lo como candidato a governador do Estado de São Paulo no próximo ano.
Ao mesmo tempo, vemos o atual governador José Serra (PSDB) se articulando para sair candidato à Presidência da República, viabilizando a candidatura do democrata Guilherme Afif Domingos para o governo do Estado de São Paulo. Além deles, outro tucano, o ex-governador Geraldo Alckmin segue a todo vapor em campanha pelo interior paulista, com o objetivo de alavancar sua candidatura ao Governo de São Paulo.
Alckmin que concorreu com Lula em 2006, virou a bola de vez. Petistas articulam com partidos da base governista para atrair o tucano. O ex-governador recebeu um convite do PSB, aliado de Lula, para se filiar ao partido e ser candidato ao governo paulista novamente, já que Serra e parte do PSDB preferem Afif do DEM.
Enquanto contas são feitas, alianças propostas e muita articulação rola, o presidente Lula com calma, vai entrando no clima do já ganhou e vem mostrando que pouco se preocupa com a sucessão presidencial.
No entanto, a experiência vivida em Araras serve de exemplo para que ele abra os olhos e deixe de pensar de tal maneira. Aqui, o grupo do ex-prefeito Luiz Carlos Meneghetti (PPS) também acreditava que era imbatível. Com pesquisas de opinião pública que apontavam uma aprovação superior a 80%, ninguém tinha com o que se preocupar, mas nas urnas a população optou pela mudança.
Com Lula é a mesma coisa. A aprovação é alta, o governo se considera imbatível. Mas, um país não vive apenas de bolsas e ajudas. E sem um sucessor forte, a oposição poderá acabar com o continuísmo no governo brasileiro - que já vai chegando ao seu segundo mandato - e voltar ao poder.
Enquanto eles se articulam lá em cima, nós vamos acompanhando daqui, na espera que alguém assuma e faça um governo melhor, democrático e popular.
Enquanto vemos Pedrinho Eliseu (DEM) e Agnaldo Píspico (DEM) assumirem a Prefeitura, ao mesmo tempo, temos notícias de que o PT está se articulando para que o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, seja inocentado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), sobre o caso de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, para lançá-lo como candidato a governador do Estado de São Paulo no próximo ano.
Ao mesmo tempo, vemos o atual governador José Serra (PSDB) se articulando para sair candidato à Presidência da República, viabilizando a candidatura do democrata Guilherme Afif Domingos para o governo do Estado de São Paulo. Além deles, outro tucano, o ex-governador Geraldo Alckmin segue a todo vapor em campanha pelo interior paulista, com o objetivo de alavancar sua candidatura ao Governo de São Paulo.
Alckmin que concorreu com Lula em 2006, virou a bola de vez. Petistas articulam com partidos da base governista para atrair o tucano. O ex-governador recebeu um convite do PSB, aliado de Lula, para se filiar ao partido e ser candidato ao governo paulista novamente, já que Serra e parte do PSDB preferem Afif do DEM.
Enquanto contas são feitas, alianças propostas e muita articulação rola, o presidente Lula com calma, vai entrando no clima do já ganhou e vem mostrando que pouco se preocupa com a sucessão presidencial.
No entanto, a experiência vivida em Araras serve de exemplo para que ele abra os olhos e deixe de pensar de tal maneira. Aqui, o grupo do ex-prefeito Luiz Carlos Meneghetti (PPS) também acreditava que era imbatível. Com pesquisas de opinião pública que apontavam uma aprovação superior a 80%, ninguém tinha com o que se preocupar, mas nas urnas a população optou pela mudança.
Com Lula é a mesma coisa. A aprovação é alta, o governo se considera imbatível. Mas, um país não vive apenas de bolsas e ajudas. E sem um sucessor forte, a oposição poderá acabar com o continuísmo no governo brasileiro - que já vai chegando ao seu segundo mandato - e voltar ao poder.
Enquanto eles se articulam lá em cima, nós vamos acompanhando daqui, na espera que alguém assuma e faça um governo melhor, democrático e popular.