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Email: Pbomjesusararas@gmail.com
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ATENDIMENTO DO PÁROCO
Matriz Bom Jesus
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Sábados: - 9h. às 11h. (incusive p/noivos)

ATENDIMENTOS DIVERSOS
Matriz Bom Jesus
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Alanon (Gr. Familiar) à 2ªs-feiras - 20h
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2ªs, 3ªs, 4ªs e 6ªs-feiras - 19h. - Psicóloga
Gr. Jovens: Domingo (quinzenal) - 9h
Biblioteca S. José
Sábados - 10h às 11h (Quinzenal)
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Nossa Sra. das Dores
Grupo de Oração: 5ªs-feiras - 19h30
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HORÁRIOS DAS SANTAS MISSAS
Matriz Bom Jesus
4ªs, 6ªs-feiras e sábados - 19h
Domingos - 8h e 19h
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Nossa Sra. Dores
de 3ªs à 6ªs-feiras – 07h05
Sábados - 17h30
Domingos - 7h
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15 de mai. de 2009

SEÇÃO FAMÍLIA


PEDOFILIA - por Valdecir dos Santos Lima, Psicólogo.

Quando percebemos que a mídia aumentou sua atenção para os casos de pedofilia, uma questão que se imagina é a seguinte: realmente o número de casos aumentou, ou o número de casos de pedofilia sempre existiu - e o que aumentaram foram as denúncias?
O fato é que não devemos nos prender a questões como essas. Não que não seja importante pensar sobre o número de casos, mas temos que trabalhar sobre a questão principal que é exatamente a redução e erradicação desses números.
Esses casos tornam-se bastante preocupantes, pois não ocorrem somente na sociedade, mas, principalmente, no contexto familiar.
A família – que deveria ser a base de toda a sociedade – passa, agora por um período de fluidez. O casamento, que seria o início do cumprimento do mandamento para uma família estável, hoje é tido como algo descartável. A relação pai-mãe-filhos tornou-se algo raro. E é exatamente nessas “brechas” deixadas pela humanidade que o mal se torna maior.
O mal da pedofilia reside basicamente em dois lados antagônicos: de um lado a inocência da criança, e de outro, a maldade daquele que se aproveita dessa inocência para, simplesmente, satisfazer o seu prazer, não se importando com as conseqüências de seu ato, nem, muito menos, com o futuro da criança.
O assunto é bastante delicado e se torna preocupante uma vez que abrange um dos patrimônios maiores da civilização: as crianças. Essas que, em vários slogans políticos educacionais, são tidas como “o futuro da humanidade”.
De fato, como dizia um autor: “Se educarmos nossas crianças, não será preciso punir os homens”. Mas como educar uma criança, ou orientá-la a se proteger de um pedófilo? Quando nos surge essa indagação, fazemos a seguinte analogia: quando Adão comeu da fruta proibida, sentiu vergonha de sua nudez e escondeu-se de Deus – e, nesse momento – perdeu-se um dos seus maiores dons, a inocência.
Quando você diz para uma criança: “Olha, cuidado, se alguém se aproximar de você e tentar lhe tocar, não permita”; ou, ainda, pior: “Se o papai (ou fulano, tratando-se de padrasto, tio, etc) tentar colocar a mão nas suas partes, me avise”, quer dizer que você está em estado de alerta. Mas, o fato é que a sociedade precisa, sim, estar alerta ao futuro de nossas crianças, dado que a criança abusada poderá carregar grandes vestígios durante sua vida toda, desde sentimentos de culpa, ou medo de relacionar-se com alguém, até a possibilidade de também se tornar uma pedófila.
Talvez a solução não seja trabalhar o assunto da pedofilia diretamente com a criança, mas sim conceitos de valores, como: respeito, educação, ética, moral e, principalmente, o valor da família e o da religião.
Num mundo onde há grande divulgação do prazer imediato e a banalização do sexo, principalmente através dos meios de comunicação (televisão, internet, revistas...), devemos lançar um contra-ataque moral. A partir do momento em que as pessoas passarem a seguir os mandamentos divinos e, talvez se entregarem menos aos impulsos da carne, perceberão que, em qualquer circunstância, estaremos sempre sendo sondados por Deus e nenhum ato praticado por nós fugirá de seu julgamento.

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