Neste mês comemoramos os seguintes santos: 01-Stos.Processo e Martiniano, Sto.Aarão; 02-S. Bernardino Realino, Sto.Oton de Bamberg; 03-S.Tomé; 04- Solenidades de Pedro e Paulo, Dia do Papa, Sta.Isabel, S.Guilherme; 05-Sto.Antônio Maria Zaccaria; 06-Sta.Maria Goretti; 07-Sto.Adriano, S.Francisco Paula; 08-Sto.Eugênio, S.Procópio; 09-Sta.Paulina, Stos.Mártires de Gorcum; 10-Sto.Olavo, Sete Irmãos Mártires; 11-S.Bento; 12-S.João Gualberto; Stos.Narbor e Félix; 13-Sto.Henrique e Sta.Cunegundes, S.Silas; 14- S.Camilo de Lellis, S.Héraclas; 15-S.Boaventura e S.Tiago; 16-Nª.Srª.Carmo; 17-Sto.Aleixo, Sta.Marcelina e Beato Inácio Azevedo; 18-S.Francisco Solano, Sta.Sinforosa; 19-S.Símaco, Sto.Ambrósio Autpert; 20-Sto.Aurélio, Sto.Elias; 21-S.Lourenço de Brindes; 22-Sta.Mª.Madalena; 23-Sta.Brígida, S.João Cassiano; 24-S.Cristóvão, S.João Boste; 25-S.Tiago Maior; 26-Sant’Ana e S.Joaquim; 27-Sta.Bartoloméia, S.Celestino-I; 28-S.Celestino, Stos.Mártires de Tebaida; 29-Sta.Marta, S.Lobo; 30-S.Pedro Crisólogo, Sta.Julita; 31-Sto.Inácio de Loyola e S.Fábio. Dentre eles, destacaremos:
SANTA ISABEL - 04 de julho
Santa Isabel nasceu em 11 de fevereiro de 1270, em Saragoça, Portugal. Filha de Pedro III, rei de Aragão, recebeu seu nome em homenagem à sua tia, Santa Isabel da Hungria, canonizada anos antes, de quem se esperava que Isabel herdasse a bondade e a santidade.
Com 12 anos, Isabel foi pedida em casamento por três príncipes! Os pais escolheram-lhe o qual morava mais perto - D. Dinis, herdeiro do trono de Portugal, que colocou sobre a cabeça da jovem esposa, a coroa de rainha e sobre os seus ombros, a pesada cruz de uma convivência de mártir. Isabel deu ao rei dois filhos: Constância, futura rainha de Castela e Afonso, herdeiro do trono de Portugal.
As numerosas aventuras extraconjugais do marido humilhavam-na profundamente. Mas Isabel mostrava-se magnânima no perdão, criando também os filhos ilegítimos de Dinis, aos quais reservava igual afeto. Dinis, ciumento que era, deu crédito às calúnias e insinuações de um cortesão sobre a rainha. Mas a inocência de Isabel triunfou. Educada em família religiosa, ela observava com rigor os jejuns recomendados pela Igreja. Colaborou para implantar em Portugal a devoção a Nossa Senhora da Conceição, a quem recorreu pedindo auxílio para impedir uma guerra civil, liderada por seu filho, em rebelião aberta contra o pai.
Dotava os conventos do reino com muitas esmolas, principalmente o de Santa Clara de Coimbra. Construiu um hospício para os pobres em Coimbra, um hospital para crianças doentes em Santarém e uma casa para recolhimento das mulheres perdidas de Coimbra. Recebia no palácio jovens pobres e alimentava-os, dando-lhes dinheiro e condições para que se casassem. O Rei Dinis adoeceu em 1324 e por ela foi cuidado pessoalmente até a morte, em 7 de janeiro de 1325. Após o enterro do marido, a Rainha fixou residência em Coimbra e tomou o hábito da Ordem de Santa Clara.
Em junho de 1336, partiu para Estremoz, a fim de encontrar seu filho, o Rei Afonso IV, em guerra com seu neto Afonso IX, rei de Castela. Apesar de desaconselhada da viagem devido à longa distância, ao calor e à sua idade, mesmo assim a empreendeu. Chegou doente à fortaleza; logo apareceu uma pústula em braço que lhe causou febres. Faleceu rezando na noite de 4 de julho, após receber os últimos sacramentos. Contra a vontade da corte, seu filho realizou-lhe o desejo de ser enterrada no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra. Devido aos inúmeros milagres ocorridos após a morte de Santa Isabel, o Rei Manuel I pediu-lhe a beatificação, e o Papa Leão X, em 1516, a declarou Bem-aventurada, dando permissão para a celebração de sua festa na diocese de Coimbra. Em 1556, em virtude de outros milagres atribuídos à Rainha, o culto se estendeu por todo o reino de Portugal. Em 1612, uma comissão veio de Roma a Coimbra para dar início ao processo de canonização da Rainha. Abriram-lhe o túmulo 276 anos após sua morte e descobriram que seu corpo estava incorrupto e exalava um aroma suave. Em 25 de maio de 1625, festa da Santíssima Trindade, o Papa Urbano VIII canonizou a Rainha Santa Isabel. - http://vida.de.santos.vilabol.uol.com.br/isabeldeportugal.htm
SANTA ISABEL E O MILAGRE DAS ROSAS: Conta-se que no ano de 1333, em Portugal, houve uma fome terrível, durante a qual nem ricos eram poupados. Para aliviar a situação de fome, a rainha Isabel empenhou suas jóias e mandou vir trigo de lugares distantes para abastecer o celeiro real, e assim manter seu costume de distribuir pão aos pobres durante as crises. O rei, já irritado por ela andar sempre misturada com mendigos, a proibiu de dar esmolas. Certo dia, ele a viu sair furtivamente do palácio. Seguiu-a e perguntou o que levava escondido por baixo do manto. Era pão. Mas ela, aflita por ter desobedecido ao rei, exclamou:
- São rosas, Senhor!
- Rosas, em Janeiro?- duvidou ele.
De olhos baixos, a rainha Santa Isabel abriu o regaço - e o pão tinha-se transformado em rosas tão lindas como jamais se viu... O rei Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam: Milagre, milagre!!
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SANTA PAULINA - 09 de julho
Imigrante italiana radicada no Brasil desde os 9 anos, Sta. Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos. Nasceu aos 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália; recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a 2ª filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.
Veio para o Brasil juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875 e aqui se estabeleceu em Vígolo, Nova Trento, em Santa Catarina.
Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário. Em 12/07/1980, com sua amiga Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a 2ª irmã Teresa Anna Maule. Em 1903, Sta. Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo-SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de benfeitores, em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.
Em 1909 a Congregação cresceu nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumiram a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. No mesmo ano, Sta. Paulina foi deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunhou humildade heróica e amor ao Reino de Deus.
Em 1918, foi chamada à viver na Casa Geral onde testemunhou uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanhou e abençoou as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegrou-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubilou-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação. Santa Paulina morreu aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 09/07/1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de Fé, Esperança e Caridade e demais virtudes. O processo de sua canonização iniciou-se em 03/09/1965, tendo seu momento forte com a sua beatificação, pelo Papa João Paulo II, aos 18/10/1991, em Florianópolis-SC. Sua canonização ocorreu em 19/05/2002, em Roma. - www.santuariosantapaulina.org.br
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