FÉ E POLÍTICA

por Gil Zaniboni *

  

“POLÍTICA E RELIGIÃO NÃO SE DISCUTE”

Quantas vezes nós ouvimos esta frase e quantas pessoas acham que isto é certo, e que o correto seria não tocar no assunto, já que sempre causa divergências e até discussões mais acirradas, ás vezes chegando a vias de fato. Portanto, considerando de comensurável importância os temas que regem nossas vidas, uma vez que vivemos em sociedade, em grupos étnicos idênticos, mas com pensamentos e anseios distintos.

Para falarmos de religião, sempre remetemo-nos aos tempos e aos feitos do ser maior, ou o como na linguagem moderna dizemos, o “ícone” da cristandade, o ser supremo e magnânimo onipotente e onipresente e sempre onisciente. E com estas palavras todas para, sem mencionar o nome daquele que foi tão importante que até interrompeu a contagem da história, dividindo-a em duas eras, antes e depois dele.

Como ser humano, aqui na nossa terra, ele sofreu todas as argrurias, que de forma indelével permanece na memória de todas as pessoa do mundo, mesmo sem presenciarmos o acontecido, já que fato deu-se há mais de 2.000 anos. O Homem Santo esteve no nosso meio, e ao chegar já experimentou da política e do preconceito de ter nascido sem pecado, sem uma concepção comum, que na época era um preconceito, e acredito até hoje, pois o caso feria e fere a boa conduta, principalmente para um virgem. Penso se fosse nos dias atuais poderia ser abortado para salvar, sei lá, o casamento ou a reputação de uma jovem ou mesmo da família. Tudo para manter a boa aparência diante da sociedade, qual vê a sua margem o adultério com indiferença e quase nada a impressiona.

Como se percebe até agora não se mencionou nenhum nome e nem é preciso pois, esta é a nossa história, a história do mundo, bem pelo menos, do planeta terra. E se lembramos que o próprio Mestre disse: “na casa de meu pai existe muitas moradas”, posso até pensar que estas moradas possam ser outros planetas e com muitos lugares para vivermos, nessa ou quem sabe até, em outra vida.

Política e religião sempre caminharam lado a lado, mas não como linhas paralelas, sem nunca se encontrarem, sempre se entrelaçam e penso até, que sem as duas não viveríamos em sociedade, em grupo coeso, com a harmonia que todos nós cristãos gostaríamos. Nos dias de hoje, somos diretamente guiados pelos homens, que fazem as leis, que nem sempre são de agrado da maioria da população, entretanto, mesmo questionando nós que não queremos viver às margens da sociedade, seguimos as normas criadas para reger o País, muitas vezes confrontando com o nosso âmago, que segue os ensinamentos de nossos pais, os quais foram adquiridos ao longo da vida, passados de geração para geração.

Os bons ensinamentos vem, na maioria, da igreja, a qual queremos entender ainda será a salvação da humanidade, através da pregação que arraiga em nossas mentes a fé cristã. Fé que nos remete a praticar o bem, a solidariedade e o amor ao próximo. Se não fizermos ao nosso próximo, aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco, tenho a certeza de que poderíamos reduzir os dez mandamentos neste único pensamento.

A política e a religião, às vezes algozes, mas o ser humano tenta conciliar esta contradição, pois sabemos que nos dias de hoje quando se fala em política, pensa-se em propina, roubo, furto, enfim em coisas más para a sociedade, contudo existem bons políticos que pensam em nossas vidas, amenizar os sofrimentos das pessoas, em especial das menos favorecidas pela sorte, ajudam a minimizar a vida de cada individuo com tratativas coerentes e concernentes ao bem viver do cidadão.

Encontramos pessoas bem intencionadas no mundo, sobretudo no Brasil, contudo, infelizmente, se por ventura o Messias retornasse a terra, acredito que seria morto na cruz, muito antes de completar os 33 anos.

Como se percebe, propositalmente, no texto não aparece o nome do nosso Salvador, e sim alguns predicados relativos a uma pessoa que surgiu, para nos salvar, com toda a serenidade e meiguice, que é próprio dos:

J ustos;

E ruditos;

S ábios;

U nânimes;

S upremo.

JESUS! JESUS! JESUS! JESUS! JESUS! JESUS! JESUS!

* Gil Zaniboni é jornalista.