Seção da Família (por Jean Carlo Monteiro)
Continuemos a reflexão sobre os Sacramentos que norteiam a nossa vida espiritual.
O sacramento da eucaristia
Jesus Disse: “Eu sou o pão vivo, descrido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente... Quem come a minha Carne e bebe meu Sangue tem vida eterna. (...) permanece em mim e eu nele” (Jo 5.61.54.56).
Essas maravilhosas promessas de Jesus nos garantem a vida eterna. Se comungamos bem o seu precioso corpo, permanecemos Nele e Ele em nós na caminhada da vida, e viveremos por Ele, e não com a nossa fraqueza.
A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo une a sua Igreja e todos os seus membros a seu sacrifício de louvor e ação de graças, oferecido a seu Pai uma vez por todas na cruz; e, assim, derrama as graças da salvação sobre o seu Corpo, que é a Igreja.
A celebração da Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo: isto é, da obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente pela ação litúrgica. Não apenas uma lembrança, mas presentificação, e na repetição, do único Sacrifício de Cristo na Cruz. É Cristo mesmo, sumo Sacerdote eterno da Nova Aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é também o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.
A Igreja ensina que só os sacerdotes validamente ordenados podem presidir a Eucaristia e consagrar o pão e o vinho para que se tornem o Corpo e Sangue do Senhor.
A Eucaristia também é oferecida em reparação dos pecados dos vivos e dos defuntos, e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. É a melhor de todas as orações.
Para receber a Cristo na Comunhão Eucarística devemos estar em “estado de graça”. Se alguém tem consciência de ter pecado mortalmente, não deve comungar sem ter se confessado antes com o sacerdote.
A santa Comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo aumenta a nossa união com o Senhor, perdoa-nossos pecados veniais e nos livra dos pecados graves. Além disso reforça a unidade da Igreja. A Igreja obriga que cada católico comungue pelo menos uma vez por ano; e isto no período pascal que cai da Páscoa até a festa de Pentecostes.
Como Cristo está presente na Hóstia Sagrada, é preciso honrá-lo com um culto de adoração. A visita ao santíssimo Sacramento muitas vezes é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo, nosso Senhor. A adoração ao Santíssimo Sacramento nos fortalece na luta contra o pecado, nos alcança muitas graças e nos livra das ciladas do demônio.
Dom Bosco dizia que quem quer muitas graças deve ir sempre ao Sacrário rezar; quem quer poucas graças deve ir poucas vezes ao Sacrário; e quem não quer nenhuma graça não deve ir nunca. Não há problema que você não consiga resolver diante do Senhor no Sacrário.
(Fonte: Prof. Felipe Aquino / Fonte: Revista Canção Nova n°89 – Maio/08)