Páscoa é um dia especial, diferente, algo de muito extraordinário acontece neste dia.

Poderíamos dizer que estamos no acontecimento central da resistência da fé cristã. Deus teimou em não permanecer morto. Deus humilhou a morte, tornou-a a superada, fez uso dela como parte para a maravilhosa experiência da ressurreição. A ressurreição é uma questão de fé? Sem dúvida, é! Mas, acima de tudo, a ressurreição para nós é uma questão de missão. Todo o poder de Deus se manifesta mais uma vez. Seria de forma definitiva? Parece que definitivamente Deus nos torna missionários, através da ação maior do amor: morte e ressurreição. Já pensaram se Jesus ressurreto tivesse aparecido diante de Pilatos, ou do Sinédrio? Ele bem que poderia ter feito isto como uma espécie de vingança, mas não! Ele aparece para temerosos, incrédulos e desesperados. Pessoas fracas, humildes, pessoas com quem sempre se preocupou de fato. Estas se tornaram os primeiros “acreditadores” daquilo que deveria ser impossível. Toda vez que Jesus se encontrou com os seus, após a ressurreição, ele lhes deu tarefas e os colocou a seu serviço. É difícil se imaginar o Domingo de Páscoa sem a cruz, sem a presença um tanto intrigante deste instrumento de tortura, que acabou sendo instrumento de salvação. Parece-nos que o caibro horizontal da cruz é que está clamando hoje. Sim, pois o vertical é pura graça, é presente maior de Deus. Na vertical Deus morre para nos dar vida, mas a linha horizontal está cada vez mais intrigante. Pois aí estão os braços abertos de Jesus, tentando abraçar todos e cada um de nós.
A Páscoa vence a cruz traz uma nova realidade. Vamos nos perguntar então em que realidades vivem na força e onipotência da morte ou na força e na onipotência de Deus, em Jesus Cristo? A cruz e o túmulo vazios são os elementos principais para levantarmos nossa voz em favor da vida. Feliz Páscoa! (Pe. Pricilio Jerônimo)
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