PERGUNTAS e RESPOSTAS
- O que é Influenza A/H1N1 (gripe suína)?
- R: Doença transmitida por um novo tipo de vírus: A/H1N1, da mesma família que transmite a gripe.
- Como é transmitida?
- R: Contato pessoal, pois a via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade (mucosa do nariz, boca e olhos). O vírus não voa e não alcança mais de um metro de distancia. Contamina-se, pelo nariz, boca e olho, especialmente pela tosse, espirro, objetos contaminados, dar a mão, beijar-se no rosto. Não há registro de transmissão por meio da ingestão de carne de porco.
- Quais os sintomas?
- R: Semelhantes ao da gripe: febre alta, tosse; alguns: dor de cabeça e corpo, garganta inflamada, falta de ar, cansaço, diarréia e vômitos.
- Se eu pegar a doença, tem tratamento?
- R: Sim, existe remédio, via oral. Outras medidas como repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação também podem auxiliar na recuperação da saúde.
- Pode apresentar complicações?
- R: Como qualquer gripe, pode evoluir p/ sinusite ou até pneumonia.
- Existe vacina?
- R: Ainda não existe. Pesquisadores acreditam ser possível ainda em 2009.
- Quanto tempo vive o vírus numa maçaneta ou superfície lisa?
- R: Até 10 horas.
- Usar álcool em gel para limpar as mãos é útil?
- R: Sim. Torna o vírus inativo e o mata.
- Como evitar o contágio?
- R: Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia. Sempre que possível, evite aglomerações ou locais pouco arejados. Manter uma boa alimentação e hábitos saudáveis.
- Qual é o período de incubação do vírus?
- R: Em média, de 5 a 7 dias, e os sintomas aparecem quase imediatamente.
- Quando se deve começar a tomar o remédio?
- R: Dentro das 72 horas, os prognósticos são muito bons, a melhora é de 100%.- O vírus é mortal? - R: Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.
- Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?
- R: Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.
- A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?
- R: Não, porque contém químicos e está clorada
- O que faz o vírus quando provoca a morte?
- R: Uma série de reações, como a deficiência respiratória. A pneumonia severa é o que ocasiona a morte.
- Quando se inicia o contagio? Antes mesmo dos sintomas ou quando eles se apresentam?
- R: Desde que se tem o vírus, antes mesmo dos sintomas.
- Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?
- R: 0%. Fica-se imune ao vírus.
- Onde encontra-se o vírus no ambiente? - R: Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Já que não será esterilizado o ambiente se recomenda extremar a higiene das mãos.
- O vírus ataca mais as pessoas asmáticas?
- R: Sim, são pacientes mais suscetíveis, mas como se trata de um novo germe, todos somos igualmente suscetíveis.
- Qual é a população que está mais sendo atacada por esse vírus?
- R: De 20 a 50 anos de idade.
- É útil a máscara para cobrir a boca?
- R: Existem algumas de maior qualidade que outras; mas se você não está doente, talvez seja até pior usá-la, porque os vírus, pelo seu tamanho, atravessam-na como se esse não existisse. E ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca, um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral: mas se você já está infectado use-o para não infectar aos demais, apesar de ser relativamente eficaz.
- Posso fazer exercício ao ar livre?
- R: Sim, o vírus não anda no ar nem tem asas.
- Serve para algo tomar Vitamina C? -
R: Não serve para nada para prevenir o contagio desse vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.
- Quem está a salvo dessa doença ou quem é menos suscetível?
- R: A salvo não está ninguém, o que ajuda é a higiene dentro do lar, escritórios, utensílios e evitar ir a lugares públicos.
- O virus se move?
- R: Não, vírus não tem patas, nem asas. A pessoa é quem o contrai.
- Os mascotes contagiam?
- R: Não esse. Provavelmente contagiam outro tipo de vírus.
- Ir ao velório de alguém que morreu desse vírus pode me contagiar?
- R: Não.
- Qual o risco das mulheres grávidas?
- R: Têm o mesmo risco. Podem tomar os antivirais, mas em caso de contagio e com estrito controle médico.
- O feto pode ter lesões, se a mãe se contagiar?
- R: Não se sabe quais seu danos.
- Posso tomar acido acetilsalicílico (aspirina)?
- R: Não é recomendável! Até poderá ocasionar outras lesões, a menos que tenha prescrição médica.
- Adianta algo tomar antivirais antes dos síntomas?
- R: Não serve para nada!
- Pessoas portadora de AIDS, Diabetes, Câncer, etc, podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia aos se contagiar?
- R: SIM.
- Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
- R: NÃO.
- O que mata o vírus?
- R: Sol. Mais que 5 dias no meio ambiente, sabão, antivirais, álcool em gel.
- Que medida tomam os hospitais para evitar contágios com outros pacientes?
- R: O isolamento.
- O álcool em gel é efetivo?
- R: SIM, muito efetivo.
- Estar vacinado contra a influenza estacional, fica-se inócuo a esse vírus?
- R: Não.
- Esse vírus está sob controle?
- R: Não. Mas há medidas agressivas de contenção.
- O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?
- R: Não se faz coisas diferentes da fase 4 para a fase 5. Significa apenas que o vírus se propagou em mais de 2 países; e a fase 6 significa que se propagou em mais de 3 países.
- Aquele que se infectou desse vírus e se curou, fica imune a ele?
- R: SIM.
- As crianças com tosse e gripe têm influenza?
- R: Pouco provável, elas são pouco afetadas.
- Medidas que as pessoas que trabalham, em geral, devam tomar?
- R: Lavar as mãos muitas vezes ao dia.
- Posso me contagiar ao ar livre? - R: Se há pessoas infectadas e tussir e/ou espirrar por perto, sim, mas a via aérea é um meio de pouco contágio.
- Como saber se o vírus já está controlado?
- R: Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) ela ainda poderá voltar.
Fontes: www.saúde.gov.br; www.saude.sp.gov.br; www.cve.saude.sp.gov.br; www.who.int; www.opas.org.br; www.cdc.gov
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