“No coração de Cristo, A Fonte do Amor” (por Isabel P. Pegoraro)
Na carta de proclamação do Ano, o Papa Bento XVI evoca, com ternura e gratidão, “o dom imenso que são os sacerdotes, não só para a Igreja, mas também para a própria humanidade”. Disse o Papa: “ Penso em todos os presbíteros que transmitem quotidianamente aos cristãos fiéis do mundo todo as palavras e os gestos de Cristo.. Salienta que “no coração de Jesus está expresso o núcleo essencial do cristianismo”. Em Cristo nos é revelada e dada inteiramente a novidade revolucionária do Evangelho: o Amor... E, dirigindo-se aos Presbíteros, salienta a importância do estudo e formação pastoral, mas fazendo-se necessária a ciência do Amor que se aprende somente no coração a coração com Cristo. Confiando o ano sacerdotal à Virgem Maria, conclui a carta com essas palavras: “Caros Sacerdotes, Cristo conta com vocês . A exemplo do Santo Cura d’Ars, deixai-vos conquistar por ELE, e sereis também vós no mundo de hoje, Mensageiros de Esperança, de Reconciliação e Paz”
Essas foram algumas das palavras do Papa na Carta de abertura do Ano Sacerdotal.
Os Sacerdotes ou Presbíteros, nós conhecemos e sabemos da sua importância e necessidade em nossas comunidades, mas e o Papa? Nós o conhecemos? Quem é o Papa para nós Católicos? Ele é o sucessor do Apóstolo Pedro, o Bispo de Roma que Jesus constituiu como “perpétuo e visível fundamento da unidade” (LG 23). Como sucessor de Pedro, o Papa conduz a Igreja de Cristo, o Filho do Deus Vivo (Mt 16,16). Sua autoridade é expressão do amor, a serviço da unidade. Na expressão de Gregório Magno, ele é o “servo dos servos de Deus”. O Papa é o Pastor de toda a Igreja. O Senhor Jesus confiou a Pedro todo o rebanho (Jo 21,15-17). Na cidade de Roma, Pedro desempenhou o seu ministério e foi martirizado.Assim o Papa, com os bispos unidos a ele, conserva o testemunho do martírio de Pedro e também de Paulo, sendo sinal visível da unidade da Igreja. Sua presença expressa e significa a continuidade da Palavra de Cristo e da doutrina dos Apóstolos na Igreja, a segurança da fé, da esperança e da caridade. O Papa tem a missão de confirmar toda a Igreja na fé, continuando a mesma tarefa que Cristo confiou a Pedro: “Eu, porém, orei por ti para que tua fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos” (Lc, 22,32). O Papa, com os bispos unidos a ele, tem a missão de conservar a Igreja fiel ao Evangelho e ao testemunho dos apóstolos. Todo católico, além de conhecer e viver a Palavra de Deus, de dar testemunho de sua fé em Cristo, de participar da comunidade eclesial, espaço de testemunho, de serviço, de diálogo e de anúncio, ama e respeita o Papa e os bispos como seus legítimos pastores. Ora por eles e obedece as orientações da Igreja Católica. Neste ano Sacerdotal, rezemos pela santificação do clero e pelas vocações sacerdotais. Também nos encontros de catequese, podemos fazer muito pelo ano Sacerdotal: incentivar as vocações; apresentar a beleza e a importância do ministério sacerdotal; visitar com os catequizandos os seminários; abordar o tema nos encontros com as famílias; resgatar a história dos padres que trabalharam na comunidade e, sobretudo, lançar convites corajosos aos jovens, para que abracem a vocação sacerdotal. - (Fonte: CNBB)
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