O Documento de Aparecida afirma, referindo-se a um texto de São Jerônimo que: “desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo” (D. A. 247)

Com alegria, vemos hoje a Bíblia mas mãos do povo. Ela é celebrada, amada e usada como iluminação para a vida. Gente de todas as classes sociais buscam orientação nessa Palavra e faz dela um caminho de oração, consolo e fonte de força para todas as situações do cotidiano. Pela Bíblia, o povo alimenta sua fé e redescobre o que já estava proclamado no Salmo 145: O Senhor está perto de todos os que o invocam, dos que o invocam de coração sincero. O estudo da Bíblia ajuda a valorizar fatos e acontecimentos, não somente do passado, mas os atuais, percebendo neles os apelos de Deus. Ele continua falando às pessoas pelo Espírito. A Bíblia está presente em todas as celebrações dos sacramentos e em outros momentos de orações e devoções. O Documento Catequese Renovada dá à Bíblia um lugar de destaque na catequese (Catequese infantil, crisma, jovens, batismal, adultos, cursos bíblicos...). É o livro por excelência do educador da fé, em sintonia com a realidade dos catequizandos ou interlocutores por ela iluminados. A catequese mostra que a Palavra de Deus está viva e atua hoje nas comunidades . O amor às Sagradas Escrituras exige tê-las em nossas mãos, manuseá-las, conhecer sua organização, sobretudo histórica; e confrontá-las com nosso cotidiano. Isso requer um longo aprendizado, muito estudo e formação, por isso não podemos e nem devemos deixar de participar dos cursos e estudos bíblicos oferecidos por nossas comunidades, ler muito, assistir a bons filmes bíblicos (a nossa biblioteca paroquial está recheada deles!), são algumas maneiras de conhecer mais esse tesouro precioso, que é a Bíblia Sagrada. Transformar a Palavra “daquele tempo” em Palavra para nós, hoje, é enxergar nela a preciosa fonte de espiritualidade, é o que almejamos em nossa caminhada catequética. Por isso, neste mês de de setembro, dedicado á Bíblia, que todos nós possamos “ ser praticantes da Palavra e não meros ouvintes” como nos diz São Tiago em sua carta cp 1, 22. - (Fonte: CNBB)
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