A FAMÍLIA E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
por Valdecir de Almeida dos Santos (Psicólogo)
Quando se aborda esse assunto, uma questão se torna evidente: os meios de comunicação devem estar inseridos na família, ou é a família que está inserida nos meios de comunicação? Bem, talvez entendamos melhor essa dualidade se partimos da seguinte comparação: Imaginem uma família de tempos atrás. O pai chega em casa após um dia de trabalho e lá encontra sua esposa, geralmente à beira do fogão, já com o jantar quase pronto. Os filhos, devido à escuridão e à falta de energia elétrica, estão todos dentro de casa, sentados num banco de madeira ali mesmo na cozinha. Todos sentam à mesa para jantar e iniciam o diálogo que se estende por um longo período, até que sejam apanhados pelo sono.
Nos dias de hoje, o pai chega em casa, às vezes até primeiro que sua esposa, que também trabalha. Toma banho, preparar seu jantar ou lanche, dirige-se à sala e ali fica assistindo ao seu jornal, ou seu canal de esportes preferido. Sua esposa mantém-se no quarto pois adora a novela das seis, das sete e das oito.... E os filhos? Sim, o garoto adolescente está jogando “playstation” em seu quarto, há umas quatro horas, desde que chegou da escola, sem previsão para o término do jogo. A filha, com dezesseis anos, está no quarto dela, conversando com a amiga, através do computador, entre copos de refrigerante e biscoitos, por horas a fio.
Essa comparação parece um pouco simplista, mas facilita o entendimento. Os atuais meios de comunicação estão servindo basicamente para comunicar as pessoas com o mundo exterior; contudo, afastando as pessoas do seu próximo, da sua família, do diálogo, do calor humano, do tocar, do sentir. Não podemos negar que a tv, o rádio, a internet, quando utilizados de forma correta, controlada e consciente, trazem alguns benefícios a nós, trazem boas mensagens, mas no tocante ao verdadeiro sentido da família, ao cumprir com seu papel essencial - formação e preparo do ser humano para uma sociedade mais justa, os meios de comunicação deveriam nos servir somente como um complemento, depois da escola, da religião, da amizade...
O problema ocorre quando dedicamos mais tempo além do necessário aos meios de comunicação e deixamos outros valores importantíssimos para um segundo plano. É preciso que os pais sejam exemplos aos filhos e mostrem a eles a necessidade do diálogo entre os familiares, a importância da troca de carinho, a importância do “sentar-se juntos” e colocar a comunicação advinda dos conceitos bíblicos em primeiro lugar.
por Valdecir de Almeida dos Santos (Psicólogo)
Quando se aborda esse assunto, uma questão se torna evidente: os meios de comunicação devem estar inseridos na família, ou é a família que está inserida nos meios de comunicação? Bem, talvez entendamos melhor essa dualidade se partimos da seguinte comparação: Imaginem uma família de tempos atrás. O pai chega em casa após um dia de trabalho e lá encontra sua esposa, geralmente à beira do fogão, já com o jantar quase pronto. Os filhos, devido à escuridão e à falta de energia elétrica, estão todos dentro de casa, sentados num banco de madeira ali mesmo na cozinha. Todos sentam à mesa para jantar e iniciam o diálogo que se estende por um longo período, até que sejam apanhados pelo sono.
Nos dias de hoje, o pai chega em casa, às vezes até primeiro que sua esposa, que também trabalha. Toma banho, preparar seu jantar ou lanche, dirige-se à sala e ali fica assistindo ao seu jornal, ou seu canal de esportes preferido. Sua esposa mantém-se no quarto pois adora a novela das seis, das sete e das oito.... E os filhos? Sim, o garoto adolescente está jogando “playstation” em seu quarto, há umas quatro horas, desde que chegou da escola, sem previsão para o término do jogo. A filha, com dezesseis anos, está no quarto dela, conversando com a amiga, através do computador, entre copos de refrigerante e biscoitos, por horas a fio.
Essa comparação parece um pouco simplista, mas facilita o entendimento. Os atuais meios de comunicação estão servindo basicamente para comunicar as pessoas com o mundo exterior; contudo, afastando as pessoas do seu próximo, da sua família, do diálogo, do calor humano, do tocar, do sentir. Não podemos negar que a tv, o rádio, a internet, quando utilizados de forma correta, controlada e consciente, trazem alguns benefícios a nós, trazem boas mensagens, mas no tocante ao verdadeiro sentido da família, ao cumprir com seu papel essencial - formação e preparo do ser humano para uma sociedade mais justa, os meios de comunicação deveriam nos servir somente como um complemento, depois da escola, da religião, da amizade...
O problema ocorre quando dedicamos mais tempo além do necessário aos meios de comunicação e deixamos outros valores importantíssimos para um segundo plano. É preciso que os pais sejam exemplos aos filhos e mostrem a eles a necessidade do diálogo entre os familiares, a importância da troca de carinho, a importância do “sentar-se juntos” e colocar a comunicação advinda dos conceitos bíblicos em primeiro lugar.
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