F I N A D O S
Finados é dia de lembrança, estar bem perto dos que já nos precederam diante de Deus, dia de importância onde o sentimento e a emoção se afloram porque todos queríamos estar juntos caminhando ainda nesta terra, neste mundo com aquelas pessoas que foram sempre de valor para nós.
Então é memória, mas é verdade que transcendemos do mundo material e somos elevados na mente e no corpo e na alma para junto de Deus, a eternidade, aguardando a ressurreição.
Por alguns tempos, nossa religião muitas vezes deturpou por uma mensagem que inspirava medo. Medo de morrer, de deixar este mundo... Mas não deixem de ver, de acreditar que o Filho de Deus, de Maria, passou por este mundo e nada teve de medo, insegurança; pois algo mais sublime aconteceria nos planos do Pai: vencer o mistério da morte e ressuscitar. Essa verdade Ele experimentou e deixou para nós alcançarmos o Reino definitivo, a plenitude. Daí entendemos Is 65, que nos diz viver uma felicidade plena “um novo céu e uma nova terra”. Deus é que conduz tudo. Ele é uma presença escondida, pois quanto mais entendermos essa via ou passagem ou dimensões, mais iremos compreender a eternidade, embora com nossos limites. Devemos lembrar que não iremos ocupar lugar junto a Deus, porque nossa alma não ocupa espaço, não teremos distinção de parentesco, porque neste mundo que tudo se classifica e distingue, com Deus todos somos iguais, como Anjos. Portanto a esperança não se improvisa.
Então o culto aos mortos não exprime necessariamente um ato original de fé na sobrevivência, mas simplesmente, o medo do desconhecido, o desejo de sobreviver, a necessidade de sentir que a pessoa amada não se fundou no nada, o nada não existe, nós vamos para Deus. Tomemos a linha de pensamento de Santo Inácio de Antioquia que rompe contra a morte quando diz: “Com alegria morrerei por Deus, Suplico, não impeçais/ deixai que seja lançado às feras, seja lançado às feras, sejam elas o meu caminho para chegar a Deus. Eu sou o trigo de Deus e serei triturado pelos seus dentes para me tornar pão imaculado de Cristo. Rezai a Cristo por mim para que através das feras me torne uma vítima sacrifical. O tempo do meu verdadeiro nascimento aproxima-se. Perdoai-me irmãos, não vos oponhais ao meu nascimento na verdadeira vida.
Deus iniciou a morte, ele é o autor da vida, ele tem poder sobre a morte, por isso felizes os que acreditam sem terem visto. Para aquele que crê, requer também a aceitação da morte como condição do céu. Não olhemos só as razões do coração, porque tudo se transforma num abrir e fechar de olhos. - Pe. Pricilio Jerônimo
Finados é dia de lembrança, estar bem perto dos que já nos precederam diante de Deus, dia de importância onde o sentimento e a emoção se afloram porque todos queríamos estar juntos caminhando ainda nesta terra, neste mundo com aquelas pessoas que foram sempre de valor para nós.
Então é memória, mas é verdade que transcendemos do mundo material e somos elevados na mente e no corpo e na alma para junto de Deus, a eternidade, aguardando a ressurreição.
Por alguns tempos, nossa religião muitas vezes deturpou por uma mensagem que inspirava medo. Medo de morrer, de deixar este mundo... Mas não deixem de ver, de acreditar que o Filho de Deus, de Maria, passou por este mundo e nada teve de medo, insegurança; pois algo mais sublime aconteceria nos planos do Pai: vencer o mistério da morte e ressuscitar. Essa verdade Ele experimentou e deixou para nós alcançarmos o Reino definitivo, a plenitude. Daí entendemos Is 65, que nos diz viver uma felicidade plena “um novo céu e uma nova terra”. Deus é que conduz tudo. Ele é uma presença escondida, pois quanto mais entendermos essa via ou passagem ou dimensões, mais iremos compreender a eternidade, embora com nossos limites. Devemos lembrar que não iremos ocupar lugar junto a Deus, porque nossa alma não ocupa espaço, não teremos distinção de parentesco, porque neste mundo que tudo se classifica e distingue, com Deus todos somos iguais, como Anjos. Portanto a esperança não se improvisa.
Então o culto aos mortos não exprime necessariamente um ato original de fé na sobrevivência, mas simplesmente, o medo do desconhecido, o desejo de sobreviver, a necessidade de sentir que a pessoa amada não se fundou no nada, o nada não existe, nós vamos para Deus. Tomemos a linha de pensamento de Santo Inácio de Antioquia que rompe contra a morte quando diz: “Com alegria morrerei por Deus, Suplico, não impeçais/ deixai que seja lançado às feras, seja lançado às feras, sejam elas o meu caminho para chegar a Deus. Eu sou o trigo de Deus e serei triturado pelos seus dentes para me tornar pão imaculado de Cristo. Rezai a Cristo por mim para que através das feras me torne uma vítima sacrifical. O tempo do meu verdadeiro nascimento aproxima-se. Perdoai-me irmãos, não vos oponhais ao meu nascimento na verdadeira vida.
Deus iniciou a morte, ele é o autor da vida, ele tem poder sobre a morte, por isso felizes os que acreditam sem terem visto. Para aquele que crê, requer também a aceitação da morte como condição do céu. Não olhemos só as razões do coração, porque tudo se transforma num abrir e fechar de olhos. - Pe. Pricilio Jerônimo
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