ATENDIMENTO PAROQUIAL

ATENDIMENTO DAS SECRETARIAS
Matriz Bom Jesus
2ªs a 6ªs-feiras - 7h às 17h30
Sábados - 7h às 11h30
* Contatos: telefone 3541-1800
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Nossa Sra. Dores
2ªs a 6ªs-feiras – 7h30 às 17h15
Sábados - 8h às 12h
* Contatos: telefone 3541-1964
Email: Pbomjesusararas@gmail.com
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ATENDIMENTO DO PÁROCO
Matriz Bom Jesus
4ªs-feiras - 9h. às 11h.
5ªs-feiras - 14h. às 17h.
Sábados: - 9h. às 11h. (incusive p/noivos)

ATENDIMENTOS DIVERSOS
Matriz Bom Jesus
Alcoólicos Anônimos - A.A.
A.A. à 2ªs-f. e Sábados – 20h
Alanon (Gr. Familiar) à 2ªs-feiras - 20h
Centro da Mulher
5ªs-feiras - 19h. - Fonoaudióloga
2ªs, 3ªs, 4ªs e 6ªs-feiras - 19h. - Psicóloga
Gr. Jovens: Domingo (quinzenal) - 9h
Biblioteca S. José
Sábados - 10h às 11h (Quinzenal)
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Nossa Sra. das Dores
Grupo de Oração: 5ªs-feiras - 19h30
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HORÁRIOS DAS SANTAS MISSAS
Matriz Bom Jesus
4ªs, 6ªs-feiras e sábados - 19h
Domingos - 8h e 19h
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Nossa Sra. Dores
de 3ªs à 6ªs-feiras – 07h05
Sábados - 17h30
Domingos - 7h
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16 de jun. de 2009

SEÇÃO FAMÍLIA



OS VÍCIOS por Valdecir de Almeida dos Santos, Psicólogo.

É da natureza do homem se apegar a coisas que lhe são agradáveis, pelo menos num primeiro momento. Mas os vícios nos são agradáveis? Numa primeira análise podemos dizer que todos eles são prejudiciais ao homem. Não podemos ignorar o seu efeito reforçador - que tende a manter alguns comportamentos prejudiciais à pessoa humana, assim como o vício do jogo, o uso de drogas ilícitas (cocaína, crack, maconha), e o das drogas lícitas (álcool, cigarro)...
Para entender como uma pessoa se apega tanto a algo, a tal ponto de causar até a sua própria ruína, levamos em consideração a existencia de vários antecedentes ao comportamento de seu vício. O uso abusivo do álcool, por exemplo, pode estar relacionado ao modo como o indivíduo foi educado, ou a exemplos que teve de seus pais...
A verdade é que o álcool - hoje, uma das drogas mais consumidas no mundo - é também o grande responsável pelo término de vários relacionamentos, não somente entre homem e mulher, mas entre pais e filhos, parentes, amigos...
Dizemos que são privilegiadas aquelas pessoas que conseguem beber somente a sua cerveja em nível moderado (e qual seria?); chegar em sua casa (depois de uma festa) sem alterações psicológicas; tratar bem seus familiares; não ser chato, falante, arrogante, agressivo e, principalmente, não acometer a sua saúde física e neurológica.
A bebida é um vício liberado e aprovado socialmente! Se você vai a uma reunião de trabalho, de amigos, ou familiares, é convidado a beber, mas se recusa, é visto como um “caxias”, um chato. Aí está um dos efeitos mais recompensador para quem possui algum vício: a possibilidade e sensação de pertencer a determinado grupo. Essa necessidade, inerente à condição humana, passa a ser um caminho para a inserção do indivíduo no mundo dos vícios.
Um adolescente que após fumar seu primeiro cigarro de maconha, geralmente em grupo, passa a sentir, além de reações físicas e alucinógenas, reações de aprovação por parte de seus “amigos”. Esse é o efeito reforçador do qual estamos falando! A partir daí, o uso da substância passa a se tornar uma prioridade em sua vida: substitui as aulas, as festas familiares, as conversas caseiras, as brincadeiras com os primos e vizinhos, passando a se tornar um vício, um defeito, um hábito e um costume condenável ou censurável - que, apesar de seus males, passam a ter um efeito positivo e satisfatório para a pessoa. Os efeitos duram pouco. Por isso, a necessidade de buscar mais efeitos em outras drogas, como o “crack”, por exemplo - que possui como principal característica a dependência rápida e a forte probabilidade de destruir a vida do usuário. Outra característica do vício é a necessidade constante de buscar mais, seja no jogo, no cigarro, nas drogas...
Lembramos de uma frase da professora que dizia: “cuidado com os hábitos porque eles podem se tornar vícios”. Aquilo que fazemos de forma inocente - mas constante - pode se tornar algo prejudicial a nós mesmos e aos nossos familiares, por exemplo, a mentira. Aliás, nem podemos dizer que a mentira é um vício, mas ela acompanha os outros vícios.
Basta observar quanta mentira existe por trás do garoto usuário de droga, do adepto a jogos de azar, do alcoolista que nunca assume os males que a bebida lhe traz.
A partir do momento que percebermos os efeitos reforçadores dos vícios, começamos a criar mecanismos para combatê-los.
Assim, podemos tornar o ambiente familiar mais harmonioso e aconchegante; os pais devem procurar relacionamentos mais abertos com seus filhos. A família, desde a sua formação, já deve procurar construir o seu alicerce voltado para conceitos religiosos, conceitos que combatem a ganância, a arrogância, o egoísmo, a maldade.
Para abandonar os vícios devemos, primeiramente, buscar a satisfação nas coisas que realmente provém da criação divina. Entender que podemos melhorar nossas relações familiares e sociais e, pra isso, é preciso que tenhamos uma vida autêntica, sem precisar recorrer a esses hábitos que proporcionam satisfação passageira e, depois, tornam-se um mal incontrolável...

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