ser mãe como maria
(por Sandra E. C. Maria )
Maria! Perfeita como foi, “cheia de graças”, mas totalmente livre e mesmo diante de todas as provações que sofreria, deu o seu “sim” até o final de sua vocação. Deve com certeza ter praticado todas as virtudes para tudo suportar.
Todas nós, mães, somos dotadas de virtudes, podemos nos decidir pelo “sim”, mesmo diante de tantas provações.
A Virgem Maria é, para cada uma de nós - desejosas de responder fielmente ao apelo que Deus nos faz - um modelo a ser seguido. Maria quer, da mesma forma, nos ajudar a dar o nosso “sim” a este plano de amor do Pai...
Parábola: Nossa Senhora Feia
Dom Camilo seria um pároco feliz se não tivesse na paróquia 2 espinhos. Um era Pepone, o chefe comunista do lugar e Nossa Senhora Feia. Já custava a D.Camilo que ela fosse feia, mas não suportava que o povo a chamasse assim. Quisera trocá-la por outra, porém esbarrou nos fiéis, que defendiam com fervor sua permanência. Era de barro cozido, 2 mt altura, tinha 2 olhos grandes e vidrados, a boca não passava de um risco que cortava abruptamente um rosto artificial muito redondo, e o escultor esmerara-se em torná-la feia, tingindo-a de cores vistosas.
D.Camilo ia queixar-se ao Cristo crucificado do altar-mor: - “Não te importas que chamem feia à tua mãe ?”. O senhor respondia-lhe de forma enigmática: “- A beleza verdadeira está no interior, o resto volta ao pó”.
D.Camilo teve uma idéia, avisou aos fiéis de que a procissão daquele ano daria uma volta enorme, percorrendo caminhos ruins. Por isso, o andor não iria aos ombros dos fiéis, seria transportado numa camioneta e que ele próprio ia enfeitar.
No dia da procissão, com tantos solavancos e pulos, pularam os corações devotos receando que a imagem se desfizesse dum momento para o outro. E já respiravam com alívio, ao sair da estrada esburacada, quando, a uma sacudida mais forte, Nossa Senhora Feia se esborrachou. Por espanto e alegria de todos do pedestal emergia cintilante, qual jóia libertada do rude cofre, uma virgem primorosa, menor que a outra, porém, de prata puríssima.
“Ser mãe é uma obra de arte, um tesouro. Mesmo desfigurada por nossos enganos e erros, conserva intacta a beleza original, a beleza escondida que está por dentro”.
A vida de Rafael - Graças à intercessão de Nossa Senhora
Em 1989, Antonia era uma jovem gestante da pequena cidade de Florestópolis-PR. Estava no 7º mês de gestação quando começou a sentir fortes dores que não cessavam.
Devido a sérias complicações faria uma cesariana. O médico alertou: “É muito grande o risco de vida para o bebê”. Mulher de fé, ela costumava dizer que ao rezar o terço sentia cheiro de rosas. Ajoelhou-se aos pés da cama no quarto do hospital e orou. Pediu a intercessão de Nossa Senhora e consagrou a Ela o seu filho. A bolsa de Antonia se rompeu e às 19 h. do dia 11/10, Cristhian Rafael de Oliveira nasceu, de 7 meses e de parto normal. Era tão pequeno que cabia na palma da mão.
Há alguns anos Antonia deixou a fé católica, entretanto Rafael ama e é grato a Nossa Senhora pelo dom de sua vida. Rafael é um jovem seminarista. Na infância ele já sentia o chamado a ser padre, e hoje, espera em Deus o retorno da mãe.